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Palestras sobre Estudos de Hiroshima

16 de Setembro de 2025

Seis de agosto é o Dia da Bomba Atômica de Hiroshima, que marca oitenta anos do ataque. Em Hiroshima, por volta de 8h15 da manhã — horário em que a bomba foi lançada naquele dia —, homenagens foram prestadas às vítimas das armas e dos testes nucleares, acompanhadas de orações pela paz duradoura.

Antecipando essa data, no dia 5, foi realizada a 200ª edição da Palestra sobre Estudos de Hiroshima, promovida pela juventude da localidade, no Memorial da Paz Ikeda de Hiroshima. Além disso, o Instituto Toda pela Paz, fundado pelo Dr. Daisaku Ikeda, lançou um site especial [em japonês] em homenagem aos oitenta anos do bombardeio.

A bomba atômica lançada em 6 de agosto de 1945 — a primeira da história — destruiu a cidade de Hiroshima e ceifou incontáveis vidas. Além disso, as sequelas e a discriminação continuaram a atormentar os sobreviventes e suas famílias por gerações.

Hoje, o número de sobreviventes do bombardeio (hibakusha) está abaixo de 100 mil, com a idade média ultrapassando os 86 anos e indicando que a geração que viveu a tragédia está diminuindo. No entanto, com a crescente crise nuclear, a solidariedade entre os jovens, que agora herdam o legado dos hibakusha, se faz indispensável.

O evento, que reafirmou o compromisso por um mundo sem armas nucleares, o líder da Juventude de Hiroshima, Takashi Watanabe, destacou em suas palavras a importância de criar uma rede solidária de esperança que rompa o ciclo de violência e de desconfiança.

Em seguida, o reitor da Universidade das Nações Unidas e subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Tshilidzi Marwala, proferiu uma palestra intitulada “Abolição das Armas Nucleares e o Papel dos Jovens na Era da Inteligência Artificial”. Ele enfatizou que, neste marco dos oitenta anos do bombardeio, é crucial refletir sobre as lições do passado e questionar que tipo de mundo queremos deixar para as futuras gerações.

O professor Marwala também destacou que a paz não é construída apenas por tratados e instituições, mas sim cultivada pelo envolvimento dos cidadãos e das comunidades. Cada indivíduo, segundo ele, carrega uma missão essencial. Concluiu afirmando que os conflitos nascem do medo, e que, juntos, devemos transformá-lo em confiança para construir uma sociedade sustentável.

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